A
Comissão de Tecnologia da Informação da Ordem dos Advogados do Brasil no RN
(OAB/RN), presidida por Hallrison Dantas, emite nota de esclarecimento em
relação ao Painel do Advogado do Processo Judicial eletrônico.
A
Nota tem sua exposição através do portal oficial da entidade.
Leia
na íntegra:
É entendimento da
OAB-RN, sufragando o entendimento do CFOAB datado do ano de 2011, que a
manutenção das publicações apenas no Painel do Advogado do PJe constitui
limitação da publicidade do atos processuais. De igual forma, esse modelo
também fere o método usual de trabalho dos escritórios e gera incontida
dificuldade extra para escritórios com grande volume de processos e método
tripartido de labor. Nossa proposta, desde 2011, sempre foi suprimir o painel
de intimações e realizar as intimações por meio eletrônico através do DJe com
fundamento no §2º do art. 8º da Lei 11.419/2006, evitando alteração nas rotinas
dos advogados em relação ao procedimento atualmente adotado para o processo
físico, evitando a existência de múltiplas formas de recebimento de intimações.
Ocorre que o entendimento do CSJT e CNJ, por seus comitês nacionais, sempre foi
no sentido de modificar o paradigma de intimações, priorizando apenas o método
do painel de intimações. No RN, estado precursor no tema, o TRT21, por seu
comitê gestor e por provocação exclusiva da OAB-RN, devolveu as publicações
processuais ao DJeT, desde 30.set.2013. O comitê gestor do TJRN, também por
provocação exclusiva da OAB-RN, e após uma luta de mais de 03 meses, aprovou o
retorno das publicações ao DJe em julho/2014, mas o TJRN não conseguiu realizar
até hoje a viabilidade técnica disso (apesar da insistência da ordem). O fato é
que essa medida já foi aprovada e está em fase de implementação, a qual se fará
acompanhar de diversas outras benesses a nossa atuação profissional. É apenas
uma questão de tempo. Estamos nessa batalha do PJe há mais de 06 anos e muito
já se discutiu, debateu e fez nos vários assuntos que entornam o tema. Ocorre
que os avanços contra superestruturas como o CNJ e o CSJT é sempre muito lento
e mesmo o CFOAB, quando ataca (e isto com o apoio das seccionais) vê seus
justos pleitos andarem a passos lentos, ante o interesse poderoso dos
magistrados que lá estão. A OAB-RN espera haver esclarecido esse ponto, e se
coloca a disposição para maiores esclarecimentos, em sua postura continua de
defesa intransigente das prerrogativas dos seus. A OAB-RN não vai parar, não
vai ceder, não vai recuar na luta por um PJe funcional, operante, estável e que
respeite integralmente a atuação profissional do advogado, último escudo entre
o jurisdicionado e um Estado cada vez mais e mais poderoso.


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