As
pessoas com deficiência poderão ser incluídas na política de cotas adotada
pelas universidades e escolas técnicas federais.
Projeto
de Lei do senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) as insere entre os
beneficiários da medida já listados na Lei nº 12.711/2012, que regula o
ingresso nessas instituições de ensino.
A
proposta (PLS nº 46/2015) está na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH) e tem o senador amapaense Davi Alcolumbre (DEM) como relator, de acordo
com informação da Agência Senado.
O
parâmetro usado pelo PLS nº 46/2015 para inclusão escolar das pessoas com
deficiência é o Decreto nº 5.296/2004, que regulamenta o atendimento
prioritário em repartições públicas e bancos e as normas de acessibilidade para
quem é deficiente ou tem mobilidade reduzida.
O
critério de preenchimento dessas vagas especiais será o mesmo já seguido para
pretos, pardos e indígenas: igual, no mínimo, à proporção de cada segmento na
população da unidade da federação onde a instituição está instalada.
Assim
como já é previsto para pretos, pardos e indígenas, os portadores de
deficiência inseridos no programa de cotas da Lei nº 12.711/2012 estarão
sujeitos à revisão dos critérios de concessão do benefício em 2022, quando a
lei completa dez anos.
O
PLS nº 46/2015 também mantém a implementação gradual da reserva de vagas para
quem tem deficiência.
A
meta de inclusão total, seguindo a proporção do segmento na população, deverá
ser cumprida em quatro anos.
Mas,
no caso das pessoas com deficiência, só vai começar a ser contada um ano após a
publicação da lei gerada pelo projeto.


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