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| Foto: Gabriela Freire/G1 RN |
Empossado
governador do estado do RN, Robinson Faria (PSD) afirmou que fará um “governo
humanitário” durante o discurso de posse na tarde desta quinta-feira (1º) no
Centro de Convenções de Natal, na capital potiguar.
A
reportagem é de Felipe Gibson para o Portal
G1 RN.
Em
sua fala, o governador destacou educação, saúde e segurança como prioridades do
governo, citando ações que pretende promover nas três áreas. Robinson Faria
também agradeceu aliados e reafirmou que sua motivação é ser “o melhor governador
da história do estado”.
Veja
abaixo o discurso do governador na íntegra:
"Brasileiros
do Rio Grande do Norte.
Neste momento, a
minha vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E lanço ao
passado um olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não há
férias”. Com a humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por
vir, pedindo matrícula ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a
coragem e a obstinação são companheiras indispensáveis.
Nunca houve na
história política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão
abastecido de solidão.
Dos líderes
consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras lutas, a
observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.
Ou então, na
melhor das hipóteses, a composição servil, compondo chapa na arrumação de um
acordo conveniente à manutenção dos mesmos mandatários, historicamente
estabelecidos na comodidade e força do poder.
Amparado no
afeto da minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis
aliados, a motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida
do povo potiguar. O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me
delegou a maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.
Ao dizer na
campanha que ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte era minha
motivação, não havia nem há nessa afirmativa qualquer sentido de presunção ou
vaidade pessoal.
É a motivação que
me obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele como objeto mais que principal,
pois único, a justificar essa motivação.
Mais do que o
líder escolhido livremente pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da
condição de servo do meu povo.
E é em nome dele,
por ele e para ele que governarei o Rio Grande do Norte. Condição que me leva
às fontes onde colhemos os conceitos de Democracia.
Venho de oito
embates eleitorais, ainda não conheci, graças a Deus, o amargor da derrota.
Mesmo tendo sido
preterido em várias tentativas de me expor à apreciação popular.
Não posso
considerar derrotas as decisões de cúpula ou de interesse que me excluíram das
disputas a que sempre me dispus, e em todas elas sempre movido pelo interesse
público.
Porém, essa
vitória que me trouxe à beleza e a magia deste momento não tem comparação. Ela
é Ímpar em todos os ângulos. Única, na grandiosidade dos números e especialíssima
nas circunstâncias que formam os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.
Há uma explícita
perplexidade a tentar entender o que houve. Ocorre que o povo de tão facilmente
enganado, guarda seus segredos indecifráveis.
A resposta
popular, neste pleito, que criou este momento, é uma prova desse esconderijo
onde o povo surpreende os que se julgavam proprietários da sua vontade.
Descobriram que possuir o destino não é o mesmo que possuir a vontade,
eternamente.
O momento de
reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes que descartam ambições
pessoais, mágoas ou paixões.
De tão óbvios os
clamores, escancarados em todos os recantos da sociedade, que dispensam até a
seletiva escolha de prioridades. Vez que cada um dos setores da vida pública
acaba por ser parte da prioridade geral. E a prioridade geral é o bem estar do
povo.
Não pode haver
educação sem saúde, nem saúde sem segurança, nem segurança sem educação.
De tão ligados,
nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes no clamar por soluções imediatas,
confundem-se em utilidade e misturam-se nas fronteiras. São anteriores ao
próprio conceito de prioridade. Urdidura do organismo coletivo.
Cada um desses
órgãos, componentes do organismo social, tratado especificamente com sucesso,
ajudará na solução dos problemas que afligem os outros. O tratamento específico
observa o órgão, o cuidado geral visa o organismo.
Na Educação; a
implantação efetiva do Plano Nacional de Educação, já previsto e definido em
Lei. Convocar as Universidades, públicas e privadas, mediante convênios ou
outras formas legais, para compor parcerias permanentes com a gestão estadual.
Elaborar um
programa de erradicação definitiva do analfabetismo. Consolidar a
municipalização da educação infantil, apoiando os Municípios e fiscalizando os
resultados.
Implantar no
estado o programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar e efetivar o Pronatec
estadual. Convocar pais e familiares dos alunos para participarem das decisões
escolares. Dignificar a atividade professoral, com salários dignos, respeito
profissional e preparação acadêmica.
A situação de
sucateamento das escolas não é muito diferente do quadro semelhante, na saúde.
Falta de equipamentos, prédios abandonados ou caindo, professores
desestimulados, alunos sem aulas.
É uma paisagem de
estarrecer, exatamente onde se edifica a promoção humana. O compromisso que
assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem e inteligência o desafio de mudar
esse cenário.
Na saúde; a
recuperação dos hospitais regionais, vinte e cinco unidades que se encontram
hoje entregues ao abandono, completamente sucateados. Recuperá-los e redefinir
os seus perfis.
Criação dos
“centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal e Mossoró, com vistas a
expandi-los, com o fim de desafogar as outras unidades hospitalares.
A Construção do
tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no Walfredo Gurgel apenas as
urgências neurológicas e cardiológicas e o atendimento de cirurgias eletivas.
É urgente retirar
dos corredores a condição degradante de enfermarias da vergonha. Valorizar e
apoiar os servidores da saúde, em todos os seus níveis.
Estimular e
reforçar todas as campanhas preventivas de epidemias, com recursos e convocação
das comunidades, dando o exemplo para colher credibilidade.
Estabelecimento
de metas que evitem as doenças, antes de sua instalação. Numa ação que
integrará um conjunto obreiro, que vai do saneamento, tratamento de águas e
campanhas educativas.
Atender a demanda
dos carentes no caso de medicamentos caros, devidamente comprovada a carência e
a prescrição médica. Não esperar pela judicialização, como ocorre hoje, com
bloqueio de recursos e ocupando a justiça, já bastante ocupada e demandada.
Estimular, com a
participação universitária, as pesquisas e as providências profiláticas.
Na Segurança; a
implantação da Ronda Cidadã, já testada e confirmada em vários lugares do
mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso foi resultado de causas alheias
ao espírito do programa. Humanização do servidor da segurança.
No caso dos
militares, corrigir o absurdo de dez anos sem promoção. Revisão do Estatuto da
Polícia Militar. Aparelhamento técnico e humano da Polícia Civil. Cobrar das
polícias, após cuidar dos seus direitos legítimos, o retorno do seu trabalho e
entusiasmo na proteção à sociedade.
Essa proteção é
um direito inarredável do cidadão comum. Haverá, por parte do governo, uma
cobrança diária e exigência hierárquica desse trabalho, que é dever do poder
público.
Estabelecidas as
prioridades de emergência, não descuidarei dos outros núcleos da vida em
sociedade. Pois ao lado delas, não menos importantes, existem as atividades que
formam, harmonizam e promovem a convivência social.
Não há sociedade
livre sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida empresarial, atividade
comercial, criatividade artística. Tudo tão intrinsicamente irmanado que se
configura impossível estabelecer graus de importância. São atividades vitais,
que terão do meu governo a presença constante e o apoio permanente.
Declarei, na
campanha, que faria um governo eminentemente técnico. Já cumpri a minha
primeira palavra com o povo do Rio Grande do Norte. Porém, isso não significa
desmerecer ou excluir decisões políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem
sucedida se alicerçada em decisões políticas consistentes.
A decisão
política diz o que deve ser feito. A ação técnica realiza o que o tino político
decidiu. O povo me delegou o poder-dever da decisão política e a
responsabilidade pelo resultado técnico. É assim que será.
O turismo é fonte
de renda em Natal e no interior. A natureza nos deu de presente o privilégio da
paisagem que encanta e o clima que agasalha. Do mar às serras.
Os dois lados da
atividade turística merecem atenção. O turista quer ser recebido com segurança,
afago, acolhimento digno. O comerciante, o artista, o promotor cultural, são
elos indispensáveis, na parceria com a natureza, para dar ao turista a vontade
de voltar.
A Cultura na
terra de Cascudo, não pode ficar na dependência da mendicância eterna. O poder estatal
não faz cultura, que é obra do povo, pelo talento de sua gente, mas pode
colaborar dando a essa atividade do espírito as condições de florescimento.
E aí se incluem o
lazer e a diversão. Atividades da natureza artística do homem.
O esporte é o
suporte da dignidade física, componente inseparável da saúde psicossocial.
Corpo e mente, a contemplar a dignificação coletiva.
A atividade
empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios e incentivos. O governo estará
atento às suas legítimas reivindicações no campo do exercício da vida produtiva
e comercial, para que todos colham os frutos dessa convivência.
Há um velho
adágio do Direito Comercial que professa: “Onde existe harmonia, há comércio.
Onde há comércio, existe harmonia”.
Darei especial
atenção ao estado de penúria em que vive o interior do Estado. Nas suas
diversas regiões, com vocações diferentes e problemas assemelhados.
O Nordeste não
pode mais ser exportador humano para o sudeste. Lá, não há mais abrigo
suficiente nem para os de lá. Até a seca, companheira dos nossos atropelos,
acabou de armar tenda no antigo eldorado.
Havemos, pois,
que nos virar com nossos recursos, nossa criatividade e nossa força humana. Ou
como diria o fabulário popular, “nos costurarmos com nossas próprias linhas”.
Urge convocar
interessados e estudiosos para elaborar e executar um programa eficiente e
duradouro de recuperação na vida no campo.
Sem alternativas
de sobrevivência, os nascidos nas pequenas comunidades migram para a periferia
da capital, das cidades médias e das cidades-polos. Num processo de inchaço que
cria um ciclo vicioso que vai do desemprego à marginalidade e daí à violência.
Não há outra
saída que não seja dar aos nossos irmãos do campo condições de vida digna na
sua terra de nascimento, e que o resto do mundo seja apenas objeto de visita e
não de fuga.
Ao reverter essa
realidade perversa, as consequências do benefício serão sentidas principalmente
nas cidades.
Há um sem números
de pequenas e localizadas providências que poderão iniciar a reversão desse
problema. Tudo dependerá da vontade política e do apoio da coletividade. Essa é
uma providência com carência de ontem.
Não há
desenvolvimento nem progresso econômico sem o fortalecimento das cadeias
produtivas. Apoiar os investidores, garantir segurança jurídica aos
investimentos realizados no estado. Promover e ampliar a geração de empregos,
criando oportunidades concretas de trabalho para os potiguares. Permitir que
eles possam ter um futuro digno para suas famílias.
Esse é um compromisso
que perseguirei com muita coragem e determinação. Precisamos, dentro de uma
grande pactuação e uma corrente de fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte
desse estado letárgico em que se encontra.
Empresários e
investidores terão no governador, um parceiro permanente na busca por um estado
economicamente mais forte e socialmente mais justo.
Com determinação
e vontade política, vamos trabalhar de mãos dadas com os setores produtivos
para tornar o nosso Rio Grande do Norte, um estado realmente competitivo.
Esse governo que
ora se inicia terá como marca absoluta a eficiência, a transparência, a
solidariedade e o respeito às pessoas.
Um governo
humanitário, meu grande sonho, preocupado com os últimos. Comprometido em
atender bem e com qualidade os que mais necessitam do apoio do Estado.
Ao percorrer o
Estado durante a campanha, me deparei com situações perversas. Como o
sofrimento de mães enfrentando com seus filhos nos braços longas filas por uma
lata d`água. Crianças fora da escola, obrigadas a mendigar para garantir o
mínimo de sobrevivência. Ou como a situação de famílias destroçadas por causa
das drogas, abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.
Tudo isso tocou
profundamente o meu coração. E me fez, mais uma vez, jurar a Deus, que eleito
Governador, lutarei todos os dias da administração para devolver a essas
pessoas, a dignidade e a perspectiva de futuro.
Vamos cuidar dos
mais necessitados. Cuidar daqueles que por algum infortúnio, caíram na desgraça
das drogas. O crack hoje domina as cidades e o campo. É preciso combater com
firmeza essa situação degradante.
Buscarei as
parcerias necessárias para dotar o estado de centros de recuperação dos
dependentes químicos e de apoio ás suas famílias. Vamos criar condições para
que as empresas possam participar do processo de reinserção social daquelas
pessoas que caíram nas drogas e conseguiram se livrar desse terrível mal.
Tenho plena
consciência de que não resolveremos tudo de uma hora para outra. Mas, com
certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos para garantir aos nossos
irmãos mais carentes e desassistidos, oportunidades para que possam sonhar com
uma vida saudável e, reconstruir com dignidade as suas famílias.
Faremos grandes
obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais importante, aquela que me trará
satisfação pessoal, será cuidar bem dos potiguares que clamam pela presença do
estado de forma eficiente e digna.
Santo Agostinho
certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre
haverá mais um caminho a percorrer”. Essa mensagem sintetiza o longo trabalho
que teremos pela frente na busca por um estado melhor e mais solidário para com
o seu povo.
Uma palavra ao
servidor público. Não pode haver boa administração sem respeito aos que prestam
serviços nas atividades meio ou fim da administração pública. Vamos convoca-los
ao diálogo, encontrar saídas, buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos
resultados, com vistas ao atendimento das necessidades dos companheiros do
nosso trabalho.
Pretendo realizar
um governo no mais rigoroso controle da legalidade. Não confundo legalidade com
burocracia. Os entraves burocráticos podem e devem ser vencidos dentro da
legalidade.
A burocracia não
pode ser desculpa para a ineficiência. Ela é o condão da preguiça.
Exigir de um
aluno que pede matrícula numa escola o seu currículo escolar é formalidade
legal, não é burocracia.
Exigir de um
doente, que chega às pressas para ser socorrido num hospital, os seus
documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é formalidade legal.
A convivência do
meu governo com a Lei será tão natural quanto a legitimidade da investidura do
meu mandato.
Aqui mando aos
outros poderes, Legislativo e Judiciário, minha saudação de irmandade.
Manteremos relações de independência, harmonia e tratamento respeitoso.
O Legislativo foi
até hoje minha única morada política. Não tenho dificuldade em afirmar que
minha gestão à frente da Assembleia Legislativa revolucionou as relações
daquela casa com a população. Tanto nas obras de edificação do Poder
Legislativo quanto na inovação das relações do Poder com o povo.
Fiz a Assembleia
descer as escadas do Palácio José Augusto em busca do encontro com o povo. Sem
que a Assembleia deixasse de ser a “casa do povo”, fiz com que as ruas das
cidades virassem a moradia da Assembleia.
Este momento é a
prova mais cabal de que o sonho é o preparador da realidade. Tivesse eu
desistido do sonho, do encanto da sua beleza, pela face crua da realidade que
me mostravam, este momento não estaria se consumando.
Sonhei sozinho.
Agora, o sonho é da multidão.
Precisei agregar
coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes, a determinação, a humildade, a
sinceridade, a lealdade, a ousadia que promovem a superação.
Só um sonhador
incurável chegaria onde agora me ponho. Ao lado do povo e ao abrigo do sonho.
Mas tudo isso
seria inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente um homem de fé. Primeiro,
em Deus. Depois, no povo do Rio Grande do Norte. Só assim teci as fibras do
sonho e o fiz vestimenta da luta.
Resgatei, na
passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras abandonadas. Passei a
recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular dos ventos. Sem distinção dos
ranços do passado, recolhi momentos, cores e virtudes.
Banhei de
vermelho a esperança abandonada; pois a paciência do povo, incansável no
esperar, não distingue cores.
Prometo um
governo austero, transparente, que honre a grandeza da vitória inquestionável.
A nossa decisão é
fazer um governo inovador. Não apenas nas medidas administrativas. Mas nas
atitudes do próprio Governador. Renunciarei a casa do governo. Numa
demonstração de que o governador pode morar na sua própria casa e abrir mão das
mordomias.
Vitória tão
grandiosa que ainda não mereceu uma explicação sucinta do seu desfecho.
Deixando perplexos cientistas políticos e analistas da mídia.
Não poderia, num
momento como este, deixar de agradecer a quem sempre esteve comigo e acreditou
no meu sonho. E mais do que isso, incentivou, apoiou e nunca me deixou
desistir.
Agradeço em
especial a minha esposa Julianne, que com sua determinação, seu carinho e seu
amor, esteve sempre ao meu lado. Principalmente naqueles momentos de
indefinições e angústias.
Agradeço também,
ao meu filho Fábio Faria. Incansável nessa batalha, abdicou, em muitos momentos
da sua campanha à Deputado Federal para cuidar da campanha do seu pai.
Ás minhas filhas
Natália e Janine que se desdobraram de forma incansável na campanha,
apresentando o meu nome e levando as minhas propostas ao povo em reuniões e
encontros políticos.
Aos meus filhos
pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel, que ainda na sua inocência
compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência do pai.
Á minha família,
o verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu
amor.
Agradeço também
aos meus companheiros de jornada. Ao meu vice-governador, Fábio Dantas,
corajoso, articulador, peça fundamental em nossa vitória, ao PC do B, ao PT,
uma palavra que sai do coração. O PT que deu de presente ao Rio Grande do Norte
e ao Brasil a Senadora Fátima Bezerra. Meu amigo, Fernando Mineiro que engrandece
o Legislativo.
Não posso deixar
de agradecer também aos outros partidos que compuseram a nossa aliança: ao PP,
PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui agradecer o meu partido, o PSD, que
criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o deputado José Dias, o deputado
Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane Dantas do PCdoB. Ao meu amigo,
prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior. Obrigado a você e o povo de
Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o Governador do Rio Grande do
Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os recantos do Estado. Juntos,
construímos essa histórica vitória.
Mas eu quero
agradecer o partido das pessoas anônimas, as responsáveis para que eu me
tornasse Governador do Rio Grande do Norte que levantaram comigo as bandeiras
da coragem, da persistência e da superação.
Mas esse momento
é também uma jornada de festa. Implantemos na alma o realismo da lição cristã.
A serenidade, paciência, compreensão. Tudo no estuário da fé.
O sonho me trouxe
aqui. A fé me levará ao encontro do destino. Ao me ajoelhar, num gesto
simbólico de uma aliança íntima da minha relação com Deus, eu me pus ao amparo
dos seus desígnios e ao nível de igualdade com o povo.
Serei incansável
na luta pela promoção do desenvolvimento econômico, social e na construção de
uma gestão que traga de volta aos norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos
desta terra tão amada.
Me inspiro no
ensinamento de São Francisco de Assis quando diz que, “devemos aceitar com
serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as
que podemos e sabedoria para perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se
compartilha se multiplica.
Que Deus guarde o
governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza
do sonho edificado.
Com Deus no
coração, fé na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!
Vamos à luta e
vamos trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!


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