quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Presidenciáveis: Nobel Alternativo pede medidas contra a matança no campo

Em documento enviado aos principais candidatos à presidência do Brasil, a Fundação Right Livelihood Award (Prêmio Nobel Alternativo de Direitos Humanos), exigiu soluções concretas diante do número de assassinatos de lideranças do campo e trabalhadores rurais no país.
A notícia é do portal do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
Só em 2014, ao menos 25 pessoas foram assassinadas fruto do conflito agrário.
O Brasil é o país que mais mata defensores de terra e do meio ambiente.
Entre 2002 e 2013, foram 448 mortes.
O texto também cita medidas de proteção como a segurança efetiva de pessoas ameaçadas, o fim à impunidade legal sobre as empresas privadas que oferecem segurança e forças armadas, a imediata demarcação de terras indígenas, além do reconhecimento de que a não realização da Reforma Agrária agrava os conflitos sociais no campo.
O documento, escrito por Raúl Montenegro (Prêmio Nobel Alternativo 2004, Argentina), Angie Zelter (representante da Trident Ploughshares, Prêmio Nobel Alternativo 2001, Reino Unido) e Marianne Andersson (ex-Membro do Parlamento Sueco e membro do Conselho Curados da Fundação Right Livelihood Award), foi uma reação aos sete homicídios que aconteceram nos últimos 20 dias no Norte e Nordeste do país.

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