A
campanha eleitoral de 2014 chega ao fim com a maior taxa já registrada de
brasileiros sem preferência por nenhum partido político.
São
hoje 73% do eleitorado, a maior proporção desde 1988, quando começa a série
histórica do Ibope.
Em
agosto de 2013, logo após os protestos, 62% não tinham preferência partidária.
Desde
então, os sem partido cresceram 11 pontos percentuais.
A
reportagem é de José Roberto de Toledo, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira
(24)
Há
hoje 16% de eleitores que se declaram simpatizantes do PT, e outros 4%, do
PSDB.
Além
deles, só o PMDB é lembrado por mais de 1% dos eleitores: tem 2% de citações.
Para
piorar, os dois partidos com maior taxa de preferência provocam mais
sentimentos negativos do que positivos.
O
Ibope perguntou qual a imagem que o eleitor brasileiro tem dos partidos de
Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB).
Apenas
41% disseram ter opinião favorável (34%) ou muito favorável (7%) sobre o PT,
contra 46% que disseram que a imagem que fazem do partido é desfavorável (35%)
ou muito desfavorável (11%).
Ou seja, os eleitores com imagem negativa
superam os que fazem imagem positiva em 5 pontos e outros 13% não responderam.
Em
relação ao PSDB o saldo é ainda pior: nove pontos.
Apenas
36% disseram ter imagem favorável da agremiação de Aécio: 5% têm imagem muito
favorável, e 31%, favorável.
Do
outro lado, 45% tem imagem negativa: 35% vê a imagem do PSDB como desfavorável,
e 10%, como muito desfavorável.
Outros
19% não souberam responder.
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