Estudo
da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregue aos presidenciáveis e
ainda inédito mostra que o país precisará investir cerca de R$ 274,8 bilhões
até 2033 para resolver o déficit de saneamento.
O
valor é o aporte necessário para atingir as metas de universalização traçadas
para um período de 20 anos pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).
No
ritmo atual de investimentos, nas contas da confederação, a universalização
ocorreria em 50 anos.
A
reportagem é de Cristiane Bonfanti, com a colaboração de Eduardo Bresciani, publicada
pelo jornal O Globo.
Os
cálculos da CNI consideram a média de investimentos para a ampliação da
capacidade de água e esgoto realizados nos últimos anos e a projeção da
população para 2033.
Segundo
o estudo, em 2011 foram investidos R$ 9,2 bilhões nessas duas modalidades do
setor de saneamento, na soma dos aportes realizados por operadores, estados e
municípios.
A
CNI destacou que, entre 1995 e 2011, a média anual foi de R$ 6,3 bilhões.
Entre
2012 e 2022, seriam necessários investimentos anuais da ordem de R$ 136,3
bilhões (média de R$ 12,4 bilhões anuais) para alcançar as metas estabelecidas
no Plansab.
Entre
2023 e 2033, o valor seria de R$ 138,5 bilhões (média de R$ 12,6 bilhões
anuais).
O
estudo da CNI não engloba os dados do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS) de 2012, que foram divulgados este ano e mostram investimento
de R$ 9,7 bilhões nos serviços de água e esgoto naquele ano.
Desse
valor, 90% foram aportados por prestadores de serviços, 6,4% por Estados e 3,6%
por municípios.
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