quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Caicó: Vereadores deverão votar projeto da doação de terreno para Uern em 30 dias

Foto: Assecom Uern
A Câmara de Vereadores de Caicó realizou na última terça-feira (19), audiência pública para discutir a doação do terreno onde funcionou a Escola Estadual Joaquim Apolinar (EEJA) para a construção do Campus Avançado da Universidade do Estado do RN (Uern) na cidade.
A escola foi construída e funcionou durante 50 anos em terreno da Prefeitura, estando atualmente desativada, sendo o prédio utilizado para acolher um curso da própria Uern, segundo publicado pela página virtual da Universidade.
A audiência foi presidida pelo presidente da Câmara, vereador Lobão Filho, e contou com a presença de outros 10 vereadores, além do prefeito de Caicó, Roberto Germano; da secretária de educação do município de Caicó, Socorro Mariz; do promotor José Alves, da diretora da 10ª Dired, Lúcia Gregório; do Padre Costa, que representou o Bispo de Caicó, Dom Antonio Carlos Cruz Santos, além de representantes da OAB, Sindicato dos Servidores do município, professores, servidores técnicos e estudantes da Universidade.
O debate durou mais de cinco horas, sendo iniciado com o pronunciamento do prefeito Roberto Germano, que assegurou que irá mandar o projeto da doação do terreno para apreciação da Câmara de Vereadores, iniciando a elaboração do projeto ainda nesta semana.
O reitor da Uern, professor Pedro Fernandes, apresentou um histórico da criação e instalação do Campus de Caicó, há 12 anos, ressaltando as conquistas dos cursos de odontologia, enfermagem e filosofia.
Ele ainda explicou os motivos que levaram a instituição a procurar o terreno que hoje pertence à Prefeitura
Todos os vereadores presentes reconheceram a importância da Uern para o município de Caicó e afirmaram que são a favor da continuação do serviço no município.
Apenas dois dos quinze vereadores afirmaram que são contra a doação do terreno para a construção do campus, e defenderam a instalação da Uern no CEJA.
De acordo com o presidente da Câmara, o projeto será votado em regime de urgência, devendo ter concluída toda a tramitação no Legislativo em aproximadamente 30 dias.

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