Os
usuários do Facebook entraram em
estado alerta depois da notícia de que programadores realizaram um teste
invasivo com cerca de 600 mil pessoas, sem que fossem notificados, em 2012.
A
meta dos funcionários era, por meio do controle do newsfeed, saber se os usuários se contagiavam com os posts alheios.
A
reportagem é de Rennan A. Julio, publicada pela revista Galileu.
Após
a denúncia, feita após a publicação do estudo em junho, a justificativa da
empresa de Mark Zuckerberg não ajudou em nada a reputação da rede social.
Segundo
resposta oficial às acusações, a partir do momento em que se aceita o termo de
uso do Facebook, a pessoa se encontra
“disposta” a fazer parte de tais pesquisas.
O
problema é que isso não é completamente verdade, já que os termos de uso que
alertam sobre essa possibilidade foram adicionados alguns meses após a coleta
dos dados usados no estudo – ou seja, depois que os usuários da rede já teriam
sido afetados.
E
a história não acaba por aí: o Wall
Street Journal divulgou que outras centenas de pesquisas costumavam ser
realizadas antes dessa data.
Um
grupo de 30 programadores e cientistas tomavam conta dessa área na empresa, e
segundo a reportagem, as pesquisas aconteciam com grande frequência,
desrespeitando completamente as leis do próprio termo de uso.
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