Em
média, 100 a cada 100 mil jovens com idade entre 19 e 26 anos morreram de forma
violenta no Brasil em 2012, mostra o Mapa
da Violência 2014, que considera morte violenta a resultante de homicídios,
suicídios ou acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que
ocorrem nas vias terrestres de circulação).
A
reportagem é de Helena Martins, publicada pela Agência Brasil.
O
estudo mostra que, nos anos 1980, a taxa de mortalidade juvenil era 146 mortes
por 100 mil jovens, e passou para 149, em 2012.
Se
a média geral não mudou significativamente com o passar do tempo e o aumento
populacional, a causa, sim.
Naquela
década, as causas externas, que independem do organismo, eram responsáveis pela
metade do total de mortes dos jovens.
Já
em 2012, dos 77.805 óbitos juvenis registrados pelo Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 55.291 tiveram sua origem nas causas
externas.
Mais
de 71% do total.
Os
homicídios e os acidentes de transporte são os dois principais responsáveis por
essas mortes, segundo o relatório.
A
diferença também é diagnosticada quando comparados homens e mulheres.
Entre
1980 e 2012, no total das mulheres, as taxas passam de 2,3 para 4,8 homicídios
por 100 mil.
Um
crescimento de 111%.
Entre
os homens, a taxa passa de 21,2 para 54,3.
Um
aumento de 156%.
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