No
maior estudo deste tipo, uma equipe internacional de especialistas liderada
pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, provou que culturas de vegetais
orgânicos, assim como os alimentos deles derivados, contêm 60% mais
determinados antioxidantes do que as mesmas culturas produzidas em modo
convencional.
A
reportagem foi publicada pelo portal EcoD.
Depois
de analisar 343 estudos sobre as diferenças entre as culturas orgânicas
produzidas em modo biológico e as convencionais, a equipe de investigadores
descobriu que a alimentação feita por frutos, vegetais e cereais biológicos,
assim como seus derivados, fornece o dobro de antioxidantes das porções
convencionais.
O
estudo, publicado segunda-feira (14) no British
Journal of Nutrition, mostra também a existência de níveis
significativamente mais baixos de metais pesados em culturas orgânicas
biológicas.
O
cádmio – um dos três metais pesados, conjuntamente com o chumbo e o mercúrio,
para os quais a Comissão Europeia estabeleceu limites máximos permitidos em
alimentos – aparece em quantidade 50% inferior em culturas orgânicas
biológicas, em comparação com as convencionais.
A
pesquisa, financiada pelo Programa-Quadro de Investigação da União Europeia e
pelo Sheepdrove Trust, descobriu que
as concentrações de antioxidantes – tais como os polifenóis – são
significativamente mais elevadas (69%) em culturas orgânicas produzidas em modo
biológico.
Vários
estudos estabeleceram correlações entre a presença de antioxidantes e a redução
do risco de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares e as degenerativas,
assim como o câncer.
Concentrações
substancialmente mais baixas de uma série de metais pesados, incluindo o
cádmio, foram também detectadas em culturas orgânicas biológicas (48% mais
baixas, em média).


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