Trabalhadores
da Unidade de Tratamento de Produtos Fluidos (UTPF) estão denunciando a
acentuada precarização das relações de trabalho e a acelerada degradação da
ambiência no Polo Industrial de Guamaré.
O
fato é noticiado pela página oficial do Sindicato dos Petroleiros do RN
(Sindipetro).
Em
assembleia realizada no dia 27 de maio, eles promoveram uma avaliação das
medidas que vêm sendo adotadas pela gerência local e aprovaram uma Carta Aberta
intitulada Em Defesa da Segurança, da
Vida e da Petrobras.
Ratificada
pela plenária do 29º Congresso Estadual dos Petroleiros e Petroleiras do RN
(Cepetro), realizado em 31 de maio, a Carta revela grande preocupação com a
drástica redução de efetivos com reflexos na sobrecarga de trabalho, aumento da
insegurança, riscos à saúde dos empregados e diminuição dos índices de
satisfação no trabalho.
Para
a diretoria colegiada do Sindipetro/RN, o processo que vem ocorrendo em Guamaré
resulta de um movimento equivocado que a Petrobrás vem empreendendo nos últimos
anos.
Privilegiando
o atendimento de interesses dos grandes acionistas privados, ávidos pelo lucro
rápido, a atual gestão da companhia tem promovido forte concentração de
recursos humanos, materiais e financeiros nas áreas do pré-sal.
Como
reflexo, porém, há retração de investimentos nos demais setores, gerando
desmobilização de atividades em diversas unidades; redução do número de
contratos; e esvaziamento de economias locais, principalmente, nos Estados cuja
produção de petróleo é proveniente de campos maduros.
Ainda
nesta semana, o diretor do Sindipetro/RN, Ricardo Peres, viaja ao RJ para
reunir-se com a direção da Petrobrás.
Lotado
no Polo Guamaré, Ricardo Peres vai debater a situação dos regimes de trabalho,
e também abordará a questão da redução dos efetivos na UTPF.
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