As
medidas de austeridade adotadas pelos governos de países da Europa a partir de
2008, levaram, como um dos efeitos mais visíveis, 800 mil crianças para a
pobreza.
Os
dados constam de um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
divulgado nessa terça-feira (03).
“Em 2012, 123 milhões de pessoas nos 27
Estados-Membros da União Europeia, ou 24% da população, estavam em risco de
pobreza ou exclusão social e cerca de mais 800 mil crianças viviam na pobreza
do que em 2008”, lê-se no Relatório
sobre Proteção Social no Mundo 2014/2015, no capítulo “Erosão do Modelo
Social Europeu”.
A
reportagem é publicada na página eletrônica do Opera Mundi.
Segundo
o documento, o aumento da pobreza e da desigualdade foi resultado não apenas da
recessão global, mas também de decisões políticas específicas de redução das
transferências sociais e de limitação do acesso a serviços públicos de
qualidade, que se somam ao desemprego persistente, salários baixos e impostos
mais altos.
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