A
Organização das Nações Unidas (ONU) alertar que existe 60% de possibilidade de
ocorrência do fenômeno climático El Niño
até agosto e de 75% a 80% entre novembro e dezembro, o que significa riscos de
secas e inundações em diversas regiões e provável elevação da temperatura média
mundial.
Michel
Jarraud, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), acredita
que os governos ao redor do mundo tiveram tempo para preparar planos de
urgência para enfrentar as consequências que o fenômeno poderá ter neste ano
sobre agricultura, gestão de recursos hídricos e saúde, entre outras frentes.
A
reportagem é de Assis Moreira, publicada pelo jornal Valor.
Caracterizado
pela elevação da temperatura das águas superficiais da porção centro-oeste do
Oceano Pacífico, o El Niño pode ter
consequências extremas (o que costuma ocorrer a cada dois a sete anos).
O
fenômeno pode criar condições anormalmente secas no norte da Austrália, na
Indonésia e nas Filipinas.
Ao
mesmo tempo, pode ocasionar falta de chuvas no sudoeste da África e no Nordeste
do Brasil e fortes precipitações em regiões como o Sul brasileiro ou o centro
argentino.
De
acordo com informações da OMM, no extremo leste do Pacífico tropical as
temperaturas da superfície já são superiores à média desde maio e provocam
chuvas superiores ao normal em regiões da América do Sul.
Segundo
as últimas previsões, as temperaturas no centro do Pacífico tropical deverão aumentar
ainda mais no terceiro trimestre deste ano.


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