quarta-feira, 7 de maio de 2014

Saúde: A três meses do prazo, Brasil ainda tem dois mil lixões em funcionamento

O Brasil não deveria mais ter lixões a céu aberto em funcionamento a partir de 03 de agosto, conforme determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010.
Contudo, a três meses do prazo, a meta não deverá ser cumprida, pois ao menos dois mil equipamentos desse tipo ainda recebem resíduos em todo o país, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A reportagem foi publicada pelo Instituto EcoD.
A CNM, inclusive, já pediu ao governo a prorrogação do prazo do Plano Nacional.
Entre as cidades que não foram capazes de cumprir a meta nos últimos quatro anos, há três capitais: Porto Velho, Belém e o Distrito Federal.
Um estudo feito pela Associação Brasileira de Limpeza Públicas e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que 40% de todo o lixo produzido no Brasil têm destinação inadequada.
Como os lixões não têm tratamento ambiental, a decomposição dos resíduos sólidos contamina o solo e, consequentemente, lençóis subterrâneos de água.
Além do vazamento do chorume, o lixo produz gases poluentes e facilita a reprodução de insetos transmissores de doenças.
A PNRS prevê que as cidades desenvolvam planos de gestão do lixo em que os catadores sejam incluídos de forma digna no sistema de coleta seletiva por meio de cooperativas.
Prefeitos de municípios que não conseguiram se adaptar à lei federal temem entrar na mira do Ministério Público a partir de agosto.
Eles podem ser processados por crime ambiental.

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