Um
investimento da ordem de R$ 1,7 milhão representa hoje uma das várias
incógnitas que pairam por sobre a gestão do prefeito do Assú, Ivan Lopes Júnior
(PROS).
Trata-se
de um dos diversos temas para os quais o governo municipal preserva absoluto e misterioso silêncio, sem que a população tenha o mínimo de esclarecimento.
A
ação em questão integrou o calhamaço de promessas assumido pelo gestor, inclusive
em seu Plano de Governo, quando em campanha pela reeleição, na sucessão de 2012.
No
caso específico deste compromisso, o fundamento era viabilizar um laboratório
de controle para análise da qualidade da água potável servida à coletividade.
O
convênio para este propósito, fruto do contrato nº 1.038/09, registro no SIAFI
sob nº 660335, foi celebrado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
representando a importância global de R$ 1,710 milhão, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal.
E
o que se tem hoje?
Até
o presente, desconhece-se a execução do empreendimento, que ocuparia uma área
total de 5 mil m² nas proximidades da localidade rural de Santa Clara, segundo anunciado pela própria assessoria de comunicação da Prefeitura.
E o mais agravante: ignora-se muito
menos o que houve com o volume financeiro envolvido na parceria
institucional.
Enquanto
emudece para assuntos como este, dentre outros, o governo atual procura demonstrar ao cidadão interesse
na busca por mais realizações.
Porém,
o ostracismo a que aparentemente foi entregue o projeto acima citado convida a
se imaginar se o que a gestão diz estar empenhada em viabilizar agora não seguirá
o exemplo do mencionado investimento.
Ou
seja, tão somente para atender um instante circunstancial – que poderia ser o
pleito eleitoral que se avizinha –, são sementes natimortas que se planta para
causar boa impressão na opinião pública, mas que não germinarão de fato.


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