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| Guy Ryder |
A
Organização Internacional do Trabalho (OIT) abriu quarta-feira (28) sua 103ª
conferência, em Genebra, na Suíça, apresentando como tema central as migrações
de pessoas pelo mundo em busca de emprego.
Segundo
a entidade, são 231,5 milhões de migrantes, aproximadamente 3% da população
mundial, 57 milhões a mais do que em 2000.
Depois
do crescimento desse contingente durante uma década, houve certa desaceleração
a partir de 2010, "principalmente
como consequência dos efeitos perturbadores da crise econômica mundial".
A
reportagem é publicada pelo portal virtual da Rede Brasil Atual.
Para
o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, a migração se associa frequentemente ao
abuso de trabalhadores, que se mostram vulneráveis na procura de uma ocupação.
E
é um dos principais desafios políticos mundiais, acrescenta.
"É um fenômeno de grandes dimensões que está
aumentando. Seus modelos são cada vez mais complexos e sua natureza está
evoluindo. Tem potencial para ser um aporte considerável para o crescimento e o
desenvolvimento", afirma Ryder, "mas lamentavelmente segue associado em muitos casos ao abuso mulheres e
homens, entre os mais vulneráveis nos nossos mercados de trabalho".
Pouco
mais da metade (51%) se instala em países desenvolvidos.
Mas,
segundo a OIT, nos últimos anos a emigração para esses destinos diminuiu,
enquanto cresceu a rota sul-sul.
De
2000 a 2013, esse movimento representou 57% da totalidade dos fluxos
migratórios.
A
entidade cita o exemplo do Oriente Médio, para onde a taxa anual de crescimento
de emigração foi de 6,9% na primeira década deste século, ante 0,8% nos dez
anos anteriores.


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