A
Igreja Católica do México, o segundo país em maior número de fiéis do mundo,
disse na quarta-feira (28) que denunciou pela primeira vez penalmente um padre
por supostamente ter abusado sexualmente de ao menos um menor, depois que o
Vaticano ordenara sua transferência.
A
reportagem é de Lizbeth Díaz e está publicada no portal virtual da agência Reuters México, e a tradução é de André
Langer.
O
presidente do Colégio de Advogados Católicos do México, Armando Martínez, disse
que a denúncia contra Eduardo Córdova, o clérigo que teria abusado de um jovem
de 16 anos, foi apresentada na semana passada pela diocese do Estado central de
San Luís Potosí.
“É a primeira vez em nível nacional, não sei
se mundial, que se denuncia penalmente um sacerdote. Não é uma questão que nos
orgulha; simplesmente, queremos que se faça justiça”, disse Armando Martínez por
telefone à Reuters.
Até
o momento, a Procuradoria recebeu apenas uma denúncia contra Córdova, mas
organizações civis da região garantem que o sacerdote teria abusado de dezenas
de jovens durante muitos anos e que vinha sendo denunciado à hierarquia
católica desde 2004.
“A Arquidiocese de San Luís de Potosí
ofereceu cooperação à Procuradoria Geral de Justiça do Estado para que se
esclareça este crime de que se acusa Córdova Bautista”, disse à Reuters um porta-voz da Procuradoria.
O
porta-voz não esclareceu se a procuradoria está procurando Córdova para que
declare ou para prendê-lo.
O
sacerdote também era professor em um centro educacional católico.

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