quinta-feira, 22 de maio de 2014

Meio Ambiente: Municípios alegam não ter condições para extinguir lixões e criar aterros sanitários

Pedro Wilson Guimarães
A lei nº 12.305/10 que definiu os parâmetros básicos para coleta, reciclagem, destinação do lixo e conservação ambiental está prestes a completar quatro anos.
A chamada Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei, também estabeleceu um prazo para a extinção dos lixões e a criação de aterros sanitários.
O prazo é 02 de agosto deste ano, mas muitos municípios alegam não ter condições de cumprir as metas estabelecidas.
A reportagem é de Idhelene Macedo, publicada pela Agência Câmara de Notícias.
Já a Frente Parlamentar Ambientalista não quer a prorrogação do prazo para os municípios se adequarem à lei.
Caso não cumpram a regra, os municípios vão responder por crime ambiental.
As multas previstas variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.
Segundo a Associação Nacional de Órgãos Municipais do Meio Ambiente, até agora apenas 10% dos quase três mil municípios com lixões conseguiram solucionar o problema.
Isso ocorre, principalmente, por dificuldades financeiras, conforme explica o presidente da associação, Pedro Wilson Guimarães.
Nós somos 5.600 municípios. É praticamente impossível fazer 5.600 aterros sanitários. Mas nós podemos usar uma outra lei importante, que é a dos Consórcios Públicos”, diz Pedro Wilson.
Aqui mesmo, em Brasília, está se inaugurando um novo modelo: o primeiro consórcio interfederativo, Goiás e Brasília, na região do entorno da capital. Em vez de fazer 40 aterros sanitários, vamos fazer 20, vamos fazer 10”, acrescentou o dirigente.

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