Há
meses, ronda entre economistas e o próprio governo uma dúvida: como a taxa de
desemprego cai se a geração de vagas está estagnada?
A
resposta é uma migração vigorosa das pessoas para a inatividade e o grosso
delas, indagadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
responde: eu não gostaria de trabalhar.
A
reportagem é da agência Folhapress e
reproduzida pelo jornal Gazeta do Povo.
Esse
grupo correspondia a 17,3 milhões de pessoas em abril deste ano, 5,5% mais do
que os 16,4 milhões do mesmo mês de 2013.
Os
que não querem trabalhar correspondem à maior fatia dos 19,2 milhões de
inativos nas seis maiores regiões metropolitanas do país: 90,5%.
O
outro grupo de maior peso é composto pelos que entram e saem do mercado de
trabalho em momentos específicos ou os que fazem trabalhos eventuais, mas não
estavam empregados nem à procura de trabalho nos últimos 30 dias anteriores à
pesquisa -período de referência para compor o grupo que está economicamente
ativo, ou seja, na força de trabalho de modo mais efetivo.
Os
inativos são o segundo grupo mais importante da população que tem idade para
trabalhar (10 anos ou mais).
Perde
só para os que estão ocupados: 22,9 milhões em abril de 2014.


Nenhum comentário:
Postar um comentário