sexta-feira, 9 de maio de 2014

FAO: Mudanças climáticas desafiam políticas de combate à fome

José Graziano
A partir de agora, as políticas de segurança alimentar na América do Sul e no Caribe terão de considerar os efeitos na agricultura de prolongados períodos de escassez de chuvas e do aumento da temperatura.
Nesse cenário de mudanças climáticas e de revisão das ações para a erradicação da fome na região até 2025, representantes de 33 países estão reunidos, até esta sexta-feira (09), em Santiago, capital do Chile, para a 33ª Conferência Regional das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, a sigla em inglês).
A reportagem é publicada por Opera Mundi.
Antes da abertura, na terça-feira (07), o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, conversou com jornalistas e disse que as alterações climáticas já causam impacto na agricultura e que a revisão das metas para 2025 deverá considerar tais mudanças.
Para ele, as mudanças climáticas afetarão a agricultura economicamente e isso trará incertezas.
Graziano destacou que essa incerteza afetará todo o comércio, determinará a volatilidade dos preços internacionais e poderá obrigar os países a assegurar o abastecimento interno com medidas protecionistas que já haviam sido abandonadas.

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