![]() |
| José Graziano |
A
partir de agora, as políticas de segurança alimentar na América do Sul e no
Caribe terão de considerar os efeitos na agricultura de prolongados períodos de
escassez de chuvas e do aumento da temperatura.
Nesse
cenário de mudanças climáticas e de revisão das ações para a erradicação da
fome na região até 2025, representantes de 33 países estão reunidos, até esta sexta-feira
(09), em Santiago, capital do Chile, para a 33ª Conferência Regional das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, a sigla em inglês).
A
reportagem é publicada por Opera Mundi.
Antes
da abertura, na terça-feira (07), o diretor-geral da FAO, o brasileiro José
Graziano da Silva, conversou com jornalistas e disse que as alterações
climáticas já causam impacto na agricultura e que a revisão das metas para 2025
deverá considerar tais mudanças.
Para
ele, as mudanças climáticas afetarão a agricultura economicamente e isso trará
incertezas.
Graziano
destacou que essa incerteza afetará todo o comércio, determinará a volatilidade
dos preços internacionais e poderá obrigar os países a assegurar o
abastecimento interno com medidas protecionistas que já haviam sido
abandonadas.


Nenhum comentário:
Postar um comentário