Neste
Dia do Trabalhador (1º de maio), o Conselho Federal de Medicina (CFM) rebateu
as declarações da presidente da República Dilma Rousseff que afirmou que
médicos cubanos são mais atenciosos que os brasileiros.
Em
nota divulgada à imprensa, a entidade aponta que tal declaração representa mais
uma agressão direta e gratuita aos 400 mil profissionais que têm se empenhado
diuturnamente no suporte às políticas de saúde e no atendimento à população nas
redes pública e privada.
O
CFM ainda enfatiza à presidente que a Medicina brasileira está entre as
melhores do mundo.
"Seus representantes são referência
internacional no diagnóstico e no tratamento de doenças e, apesar da ausência
de estímulos do Estado e das parcas condições de trabalho, agem como heróis em
postos de saúde, em ambulatórios e nos hospitais e prontos-socorros,
constantemente abarrotados por cidadãos com dificuldade de acesso à assistência",
registra.
No
documento, o CFM ainda destaca os sucessivos relatórios e levantamentos
(nacionais e internacionais) que apontam um cenário de guerra, no qual médicos
e pacientes são vítimas.
Entre
os dados há informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), além do Tribunal de Contas da
União (TCU).
Para
o CFM, esta coletânea confirma o estado de urgência e crise a qual passa a
saúde pública brasileira.


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