A
produção nacional de café (arábica e robusta) em 2014 deve ficar em 44,6 milhões
de sacas de 60 quilos do produto beneficiado.
O
resultado representa uma redução de 9,33% ou 4.585 sacas a menos, se comparado
aos 49,15 milhões da safra anterior.
Em
comparação à média dos intervalos da pesquisa de janeiro, o resultado é de 8,7%
menor.
É
o que aponta o 2º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta quinta-feira (15), em Brasília.
A
redução foi observada no café arábica, que registra queda de 15,8%, e se deve à
forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, à área menor plantada,
reflexo do preço da cultura para o produtor, à inversão da bienalidade em
algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, como também a geadas que
atingiram o Estado do PR em 2013.
Já
o robusta apresentou aumento de 13,5%, em função da renovação e revigoramento
da produtividade e das condições climáticas favoráveis ocorridas, sobretudo no Estado
do ES, maior produtor da espécie.
A
produção de café arábica, estimada em 32,2 milhões de sacas, corresponde a
72,3% do volume de café produzido no país, e o seu maior produtor é o Estado de
MG, com o volume de 22,7 milhões de sacas.
Já
a produção do robusta, que chega a 12,3
milhões de sacas, representa 27,7% do total nacional e tem o ES como o maior
produtor e com colheita de 9,4 milhões
de sacas.


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