A
exploração mineral, o desmatamento e a disputa por terras e água estão entre os
maiores motivos de conflitos ambientais do mundo, segundo um levantamento
internacional divulgado recentemente pela organização não governamental Environmental
Justice Organizations, Liabilities and Trade (Ejolt) e coordenado pela
Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).
Os
pesquisadores identificaram 945 casos em 78 países.
Empatado
com a Nigéria, o Brasil foi o terceiro colocado no ranking, com 58 casos, atrás apenas da Índia (112) e da Colômbia
(77).
A
reportagem é de Renato Grandelle, publicada pelo jornal O Globo.
Os
conflitos do país, segundo o Atlas Global de Justiça Ambiental, estão ligados à
abundância de projetos de infraestrutura relacionados ao meio ambiente.
São
obras, como a construção de hidrelétricas, que dividem ativistas e
empreiteiras; e o setor agrícola, cujas plantações invadem unidades de
conservação.
Entre
os conflitos ecológicos brasileiros estão episódios de grilagem para
especulação imobiliária e a disputa por regiões que poderiam receber projetos
como barragens hidrelétricas.
São
instalações que ampliam a geração de energia por uma matriz energética
considerada limpa, mas que provocam alto impacto ambiental no local de sua
construção.


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