terça-feira, 22 de abril de 2014

Itajá: Comerciantes podem responder judicialmente por venda de bebida a deficiente mental

Mais dois Inquéritos Civis estão sendo legalmente instaurados na esfera da Promotoria de Justiça da comarca de Ipanguaçu.
Os atos que formalizam tal decisão, firmados pela promotora Kaline Cristina Dantas Pinto Almeida, ilustram o exemplar desta quarta-feira (23) do Diário Oficial do Estado.
Um dos procedimentos criados objetiva investigar a suposta existência de cerca irregular construída por dentro do Açude Pataxó pelos senhores Valdeci e Branco, causando transtornos aos pescadores locais, que teriam dificuldade em transitar com suas canoas.
Ambos deverão manifestar-se sobre os fatos relatados no prazo de 10 dias.
Outra peça investigativa se propõe a investigar a venda de bebidas alcoólicas ao deficiente mental Raifran Marcolino Braga por parte dos comerciantes do município de Itajá.
Este Inquérito motivou a expedição, pela representante do Ministério Público, de uma Recomendação direcionada a todos os proprietários de bares de Itajá que se abstenham de fornecer bebidas alcoólicas, sob qualquer pretexto, tanto a Raifran Marcolino Braga como a todos os outros munícipes que sofram de algum transtorno mental, cujas condições sejam de conhecimento público e notório, sob pena de incorrerem nas sanções legais acima citadas.
Em caso de não acatamento da Recomendação, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação penal para punição criminal dos comerciantes que venderem bebidas alcoólicas a pessoas com transtornos mentais.
A fiscal da lei requisitou ainda divulgação nas rádios locais e blogs da região para dar amplo conhecimento do conteúdo da Recomendação aos comerciantes de Itajá.

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