A
gestão em Assú encontrou outro vilão
para atribuir culpa para o fenômeno que ocorreu na manhã de terça-feira (22) na
área da feira-livre e que deixou parte da estrutura de ponta-cabeça.
Além
da ventania, a gestão local atribui que o fato foi provocado por um suposto ato
de vandalismo, como se a força do vento não fosse capaz de romper débeis
amarras, e transformou o episódio em caso policial para que mereça a necessária
investigação.
E
o que isso tem a ver com a questão que realmente interessa?
Absolutamente
nada!
Se
o caso foi consequência da ação da natureza ou se teve a intervenção criminosa de
algum delinquente, não serve de justificativa ou atenuante ao âmago do tema: a segurança
efetiva do espaço da feira-livre, dotando-a de uma infraestrutura realmente
adequada.
Se
o que aconteceu foi obra do vento ou se mereceu a ajuda de algum vândalo isso vai
fazer diferença para a realidade atual dos feirantes?
De
maneira alguma!
A
estrutura permanecerá sendo a mesma que lá está, frágil e inadequada, correndo
o mesmo risco – natural ou não –, enquanto a administração municipal foge do que
realmente importa: garantir a construção de uma estrutura fortificada e
definitiva que pelo menos transmita mais sensação de segurança aos barraqueiros
da feira-livre.
Se
deixar a pequenez de lado e trabalhar de fato para assegurar o efetivo
aproveitamento da emenda de R$ 300 mil, aprovada no Orçamento Geral do Estado,
por sugestão do deputado estadual George Soares (PR), aí sim, o governo local
terá agido como quem realmente quer resolver o problema de forma séria e
responsável.
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