O
número de conflitos no campo teve redução passando de 1.364, em 2012, para
1.266, no ano passado, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
De
acordo com o relatório Conflitos no Campo
2013, divulgado nessa segunda-feira, a posse da terra é o motivo que leva à
maior parte desses conflitos – 1.007, em 2013, 60 a menos do que no ano
anterior.
Em
relação ao número de pessoas envolvidas, o relatório também registrou queda, de
648,5 mil para 573,1 mil.
A
reportagem é de Carolina Sarres e publicada pela Agência Brasil.
O
número de assassinatos no campo registrou redução: de 36, em 2012, para 34, em
2013.
As
tentativas de assassinato diminuíram de 77 para 15, assim como as ameaças de
morte, de 241 para 195.
Para
a comissão, chama a atenção o fato de mais famílias indígenas estarem
envolvidas em conflitos rurais.
Das
mais de 1,2 mil ocorrências, 205 estão relacionadas a índios.
Os
Estados em que há a maior quantidade de registros de violência que envolve
indígenas são a BA e MS.
No
caso de conflitos por água, houve aumento de 32%, de 79 casos para 104.
Segundo
a CPT, os conflitos relacionados ao abastecimento de água foram causados, de um
lado, por inundações e isolamento resultado de cheias; de outro, pela estiagem
que mantém os baixos níveis de reservatórios - como ocorre atualmente no Estado de SP.
No
total, foram mais de 31,1 mil famílias envolvidas em conflitos por água.


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