A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com o objetivo de
celebrar a resistência da sociedade brasileira contra o estado de exceção
determinado pelos militares, organiza uma campanha em memória dos trabalhadores
em educação que lutaram contra a Ditadura e foram vítimas do Golpe
Civil/Militar.
A
CNTE criou uma página na internet (www.ditaduranuncamais.cnte.org.br) para
destacar o retrocesso causado para a educação brasileira e lembrar os
trabalhadores perseguidos por um regime que cassou direitos individuais,
coletivos e políticos, abusou da integridade física e psíquica de milhares de
pessoas, impôs ideologias conservadoras à sociedade, perseguiu, prendeu,
torturou, exilou e matou cidadãos e cidadãs, cujos crimes (muitos deles) ainda
carecem de elucidação e/ou reconhecimento por parte do Estado.
A
entidade também dá início a amplo movimento de mudança de nomes de escolas que
homenageiam agentes patrocinadores do Golpe e os ditadores de plantão.
A
ideia, de acordo coma postagem no site
da entidade, é propor projetos de iniciativa popular às Assembleias
Legislativas e Câmaras de Vereadores, após a realização de amplo debate com a
comunidade escolar, a fim de legitimar o pleito.


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