sexta-feira, 4 de abril de 2014

Universidade: Medicina dos nazistas e atrocidades contra os judeus viram pesquisa

Josef Mengele
O título é suficiente para entender a substância: Medicina e Shoah.
No dia 14 de abril, segunda-feira, às 15h, na sala A1 do Departamento de Ciências Odontomastológicas e Maxilo-Faciais da Faculdade de Medicina da La Sapienza, em Roma, na Itália, terá início o primeiro curso universitário do mundo dedicado à catástrofe do Holocausto, examinada através da medicina, particularmente a desumanamente aplicada em Auschwitz-Birkenau: o atroz episódio das experimentações científicas sobre as mulheres e os homens judeus.
A reportagem é de Paolo Conti, publicada no jornal Corriere della Sera com tradução de Moisés Sbardelotto.
Serão analisadas as inquietantes figuras de Josef Mengele, que usou como cobaias humanas até mesmo as crianças internadas para os seus experimentos em eugenia, e de Carl Clauberg, o ginecologista que justamente em Auschwitz-Birkenau conduziu as suas "pesquisas" sobre a esterilização forçando centenas de mulheres a se submeterem a um "método" seu que provocava dias e dias de dores indescritíveis nos ovários, levando quase sempre a uma morte terrível.
Em suma, se estudará a relação entre ciência médica e ideologia nazista, e as suas repercussões nas perseguições raciais.

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