Cientistas
e representantes políticos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC) das Nações Unidas exortaram líderes mundiais a acelerarem a adoção de
combustíveis limpos, sob pena de ser impossível limitar os efeitos nocivos do
aquecimento global.
A
mensagem foi transmitida no relatório divulgado domingo (13), em Berlim,
Alemanha, que adverte: nunca se emitiu tanto dióxido de carbono (CO²) e outros
gases de efeito estufa na atmosfera como no Século XXI.
A
reportagem é de Andrei Netto, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (14).
O
documento foi aprovado após seis dias de intensos debates sobre as formas de
mitigar, ou seja, de reduzir o impacto das mudanças climáticas.
Segundo
o texto, produzido a partir da síntese elaborada por 235 autores de 58 países,
o nível de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera continuou a crescer
entre 1970 e 2010, a despeito de todos os alertas feitos pela comunidade
científica.
E
o problema se acelera: entre 1970 e 2000, o crescimento médio das emissões foi
de 1,3% por ano, enquanto entre 2000 e 2010 saltou para 2,2% por ano.
O
IPCC afirma que "cerca da metade das
emissões antropogênicas (feitas pela ação humana) de CO² entre 1750 e 2010
aconteceram nos últimos 40 anos".
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