Pesquisa
inédita do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e da Market
Analysis – instituto especializado em pesquisas de opinião – sobre as
percepções e os hábitos dos consumidores brasileiros com relação ao uso e descarte
de aparelhos eletrônicos: eletrodomésticos (forno de micro-ondas, fogão,
geladeira ou freezer e lavadora de roupas), eletrônicos (televisão, DVD e blu-ray), aparelhos digitais (câmera
fotográfica, computador e impressora) e celulares.
O
estudo apontou que de todos eles, o celular é o aparelho que tem menor duração
e possui um ciclo de vida de, em média, menos de três anos e dificilmente
ultrapassa cinco anos - amplie o gráfico acima clicando sobre a ilustração.
A
reportagem foi publicada pelo portal EcoDebate.
O
que motiva a troca dos aparelhos, em grande parte, é a obsolescência
programada.
Um
em cada três celulares e eletroeletrônicos é substituído por falta de
funcionamento e três em cada 10 eletrodomésticos são substituídos por
apresentarem defeitos, mesmo estando em funcionamento.
As
mulheres tendem a trocar mais os equipamentos por motivo de funcionamento (60% versus 53% na população geral) enquanto
os homens tendem a trocá-los com o objetivo de ter um equipamento mais atual
(55% versus 47% na população geral).
Essa
polaridade também é observada em diferentes níveis sociais: enquanto a
população de classe mais baixa tende a substituir mais facilmente o equipamento
por problemas de funcionamento (66% versus
53%), a população de classe alta o substitui por questões de atualização
tecnológica (59% versus 46%).
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