sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Eletrônicos: Mais da metade dos equipamentos é substituída devido à obsolescência programada

Pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e da Market Analysis – instituto especializado em pesquisas de opinião – sobre as percepções e os hábitos dos consumidores brasileiros com relação ao uso e descarte de aparelhos eletrônicos: eletrodomésticos (forno de micro-ondas, fogão, geladeira ou freezer e lavadora de roupas), eletrônicos (televisão, DVD e blu-ray), aparelhos digitais (câmera fotográfica, computador e impressora) e celulares.
O estudo apontou que de todos eles, o celular é o aparelho que tem menor duração e possui um ciclo de vida de, em média, menos de três anos e dificilmente ultrapassa cinco anos - amplie o gráfico acima clicando sobre a ilustração.
A reportagem foi publicada pelo portal EcoDebate.
O que motiva a troca dos aparelhos, em grande parte, é a obsolescência programada.
Um em cada três celulares e eletroeletrônicos é substituído por falta de funcionamento e três em cada 10 eletrodomésticos são substituídos por apresentarem defeitos, mesmo estando em funcionamento.
As mulheres tendem a trocar mais os equipamentos por motivo de funcionamento (60% versus 53% na população geral) enquanto os homens tendem a trocá-los com o objetivo de ter um equipamento mais atual (55% versus 47% na população geral).
Essa polaridade também é observada em diferentes níveis sociais: enquanto a população de classe mais baixa tende a substituir mais facilmente o equipamento por problemas de funcionamento (66% versus 53%), a população de classe alta o substitui por questões de atualização tecnológica (59% versus 46%).

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