De
acordo com o estudo do Banco Mundial a incidência de gravidez nas adolescentes
da América Latina está entre as mais altas do mundo, depois da África
subsaariana e do sul da Ásia.
Em
2010, a região registrou 72 nascimentos por 1.000 mulheres de 15 a 19 anos.
Como
comparação, na África foram 108 nascimentos, e no sul da Ásia, 73, de acordo
com informação do Banco Mundial.
O
fenômeno se amplia, segundo a pesquisa, nos setores mais pobres, nos quais a
desigualdade e a falta de oportunidades contribuem com a continuação do
problema.
O
documento mostra que a maioria dos países latino-americanos está entre os 50
primeiros do mundo em fecundidade adolescente, uma estatística que em outras
regiões está caindo.
A
taxa mundial desse índice ficou reduzida em 1,6% entre 1997 e 2010, enquanto na
América Latina a redução foi de 1,25%.
Ainda
segundo o estudo, “o panorama não é de todo cinza”.
Cinco
países latino-americanos contam com a maior queda nas taxas de fecundidade na
adolescência neste mesmo período, são eles: Colômbia (-25%), Haiti (-23%),
Costa Rica, El Salvador e Peru (todos com queda de 21%).
Entretanto,
as maiores taxas de gravidez precoce foram registradas nos países: Nicarágua,
República Dominicana, Guatemala e Honduras.
O
estudo também faz recomendação quanto à educação sexual, numa ampla categoria
de ações e também outras menos ortodoxas como a reafirmação pessoal das
adolescentes e a luta contra os estereótipos sexuais.


Nenhum comentário:
Postar um comentário