Uma
abordagem “sistemática e abrangente”
é necessária para entender o impacto do comportamento humano na saúde pública
do mundo, de acordo com um novo relatório. Escrito pelo consórcio Heal (Health
& Ecosystems Analysis of Linkages – Análises de Vínculos entre Saúde e
Ecossistemas), o estudo destaca vários exemplos do impacto na saúde humana da
degradação ambiental, incluindo doenças, mortes e até a redução do QI na
infância.
A
reportagem é de Nicholas Barret, publicado originalmente no portal eletrônico Mongabay e reproduzido por Carbono Brasil.
Por
exemplo, o relatório cita que a fumaça de incêndios usados para remover
florestas tropicais na Indonésia tem sido ligada a um aumento em doenças
cardiopulmonares em Singapura.
Outros
exemplos incluem a destruição de sistemas de barreiras litorâneas como recifes
de corais e zonas úmidas, que atualmente protegem cerca de um terço da
humanidade (os que vivem a até 100 km do oceano) da elevação do nível do mar.
Enquanto
isso, à medida que a biodiversidade e os habitats naturais diminuem, o acesso
local à carne também cai.
A
falta de proteína aumenta as chances de anemia por deficiência de ferro, uma
condição que pode dificultar o potencial de aprendizagem das crianças, assim
como sua capacidade física.
O
coautor do relatório, Samuel Myers, disse ao mongabay.com que “mais do que
qualquer outra coisa, o objetivo desse trabalho é que a maioria dessas relações
continua pouco caracterizada, e nos preocupamos tanto com as surpresas, como o
valor nutricional dos alimentos cair com o aumento do CO², como com as relações
que já entendemos”.


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