O
valor da cesta básica aumentou em 2013 em todas as 18 capitais brasileiras
avaliadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), sendo que em nove delas houve avanço superior a 10%.
Tendo
como referência os preços de dezembro, o Dieese calculou que o salário mínimo
no país deveria ser quatro vezes maior que o então em vigor.
Os
dados foram anunciados um dia antes do medidor oficial de inflação do Governo
nesta sexta-feira (10), e se unem a uma série de indicadores recentes pouco
animadores, como o fluxo cambial negativo, o aumento do endividamento das
famílias e a queda na venda de veículos.
A
reportagem é de Frederico Rosas e Marina Rossi e publicada pela edição
brasileira do jornal El País.
A
cesta básica medida pelo Dieese é a única exclusivamente composta por alimentos
a contar com uma abrangência considerada nacional, em um país com 27 unidades
federativas.
Para
determinar o valor considerado ideal do salário mínimo, o instituto leva em consideração
os gastos essenciais de um trabalhador e de sua família com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O
salário mínimo em dezembro era de R$ 678,00, e foi reajustado em 1º de janeiro
para R$ 724,00.
As
maiores altas na cesta corresponderam a Salvador (16,74%), Natal (14,07%) e
Campo Grande (12,38%) e, as menores, em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%).


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