A
frequência de chuvas intensas aumentou nos últimos 50 anos em todo o sudeste da
América do Sul, que inclui as regiões Sudeste e Sul do Brasil.
“E as previsões e modelos para o futuro
mostram que a tendência é seguir aumentando”, aponta José Antônio Marengo
Orsini, chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A
reportagem é de Ivana Ebel, publicada na Agência
Deutsche Welle e reproduzida pelo portal EcoDebate.
Mozar
de Araújo Salvador, meteorologista da Coordenadoria Geral de Desenvolvimento e
Pesquisa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), observou o mesmo
fenômeno a partir de medições feitas na região metropolitana de SP.
Segundo
ele, o número de dias chuvosos continua o mesmo, mas as chuvas caem com mais
força.
Cientistas
que pesquisam as mudanças climáticas preveem ainda um leve aumento nas
temperaturas das regiões Sul e Sudeste, e calculam que, entre 2041 e 2070, deva
chover de 15% a 20% mais nessa área.
Até
o fim do século, o clima deve estar cerca de três graus mais quente e de 25% a
30% mais chuvoso, apontou em 2013 o primeiro Relatório de Avaliação Nacional do
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).


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