As
exportações brasileiras de sucata de ferro e aço, matéria-prima usada na
produção de aço, atingiram 50 mil toneladas em outubro, uma ligeira alta, de
cerca de 10%, em comparação com as vendas externas no mesmo mês do ano passado,
quando ficaram em 45 mil toneladas.
Os
dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC).
Entre
janeiro e outubro deste ano, as exportações chegaram a 373 mil toneladas, com uma
receita de US$ 145 milhões.
Após
um primeiro semestre com queda nas exportações, nota-se desde julho uma
recuperação das vendas externas, mas que não deverá ser suficiente para mudar o
patamar registrado nos últimos anos.
Em
2012, o total vendido às usinas internacionais foi de 444,3 mil toneladas,
número que deverá sofrer pouca alteração neste ano, conforme o Instituto
Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), que representa as empresas
responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no Brasil.
Ainda
de acordo com o Instituto, não há qualquer risco de desabastecimento do mercado
interno em função das exportações.
Os
estoques no pátio nas mãos das empresas de comércio atacadista garantem a
oferta às siderúrgicas nacionais.
Além
disso, boa parte das vendas ao exterior é de um tipo de sucata ferrosa não
adquirida pelas usinas brasileiras.
O
Brasil, segundo o Inesfa, exporta hoje um volume muito reduzido em relação ao
consumo interno, cerca de 3,5% do total.
E
no comércio mundial da sucata, o país representa ínfimos 0,2% das exportações
do produto.


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