O
Ministério Público do RN vai instaurar inquérito civil para apurar possíveis
inídicios de esquema de pirâmide financeira nas empresas Telexfree, BBom, NNEX,
Priples, Multiclick e CIDIZ.
A
decisão ocorreu nesta terça-feira (02), após reunião entre procuradores e
promotores de Defesa do Consumidor, Investigação Criminal e Grupo Articulado de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na capital do Estado.
Após
as dúvidas levantadas sobre a atuação das empresas no país, que são alvo de
investigação de vários estados e pelo Ministério da Justiça, os promotores
decidiram fazer a investigação para evitar perdas aos potiguares.
“O
objetivo de instaurar o inquérito é proteger a sociedade contra futuros golpes”,
disse o promotor de Defesa do Consumidor, Alexandre Márcio da Cunha Lima.
Caso
seja comprovada a pirâmide financeira, os responsáveis pelas empresas podem ser
indiciados por crimes contra a economia popular, estelionato e formação de
quadrilha, podendo se estender até a sonegação fiscal, caso não tenham ocorrido
os repasses legais previstos em lei.
O
Ministério Público terá o prazo de 90 dias para finalizar as investigações
junto às empresas, que serão notificadas sobre o início do procedimento de
investigação nos próximos dias.
Com informação da
assessoria de imprensa do MP/RN


Nenhum comentário:
Postar um comentário