Tá
lá, meio escondidinho num canto do
órgão oficial de comunicação da gestão.
Assinada
pelo secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Francisco das
Chagas Soares, tem o caráter de notificar globalmente a empresa ZPE do Sertão
Administradora de Zona de Processamento de Exportação Ltda.
Segundo
o edital, a empresa “ora se encontra em lugar incerto e não sabido”.
O
objetivo da divulgação é citá-la para, querendo, apresentar defesa nos autos do
processo administrativo nº 4.080/2013, cujo objeto consiste na apuração de
inadimplemento e rescisão do Contrato Administrativo nº 280/2010, junto à Secretaria
Municipal de Administração, no prazo máximo de 30 dias.
Sei
não, mas parece que o Poder Executivo assuense escolheu o dia da abertura da
festa do glorioso São João Batista, padroeiro do fiel povo católico, para iniciar
o corredor da morte para a ZPE do
Sertão.
Sem
entrar no mérito dos interesses – “pernambucanos”, “emergenciais”, etc. e tal –
que porventura parasitem ao redor do assunto, o documento soa como algo que levará
o audacioso projeto, verdadeiramente transformador para o Vale do Açu e todo o
interior do RN, ao cadafalso.
ZPE
esta que foi um projeto da então senadora e hoje governadora Rosalba Ciarlini,
aprovada pelo então presidente Lula.
Ideia
concebida pelo consultor britânico Brian E. Tipler, gestor do Equator Group, personalidade jurídica que
deu origem ao empreendimento, e criador da proposta a qual se dedicou incansável
e incessantemente nos últimos anos, a ZPE do Sertão parece estar colocada no paredão.
E,
agora, em 30 dias, pode ocorrer seu fuzilamento.
É
uma pena.
Para o Vale e o RN.
Ou
não?

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