A
reportagem foi publicada pela agência BBC
Brasil.
De
acordo com o jornal, as manifestações provocaram cenas “improváveis de serem
vistas no país fanático por futebol e é a última coisa que os organizadores da
Copa do Mundo desejavam ver no Brasil antes do torneio do ano que vem”.
Entre
as cenas ditas inimagináveis, o jornal lista “torcedores de futebol fugindo de
balas de borracha, ruas que conduzem a estádios bloqueados por multidões
enfurecidas, hordas jogando pedras contra representações da FIFA, e cartazes da
Copa das Confederações sendo queimados”.
O
Guardian frisa que a Copa do Mundo não foi um dos únicos fatores a desencadear
as manifestações e cenas de violência vistas durante os protestos, mas afirma
que “o megaevento foi o para-raios” e que muitos estão “furiosos com o fato de
o governo estar gastando R$ 31 bilhões com um torneio que só acontece uma vez,
enquanto ainda não conseguiu tratar de temas mais urgentes”.
O
jornal lembra ainda que ex-jogadores, como Romário, Zico e Tostão já haviam
advertido há meses sobre problemas ligados à competição e que integrantes da
seleção brasileira manifestaram solidariedade aos manifestantes.
O
diário afirma que "a situação tensa está ferindo as chances de um evento
bem-sucedido no ano que vem" e que para milhões no Brasil, “a FIFA se
tornou uma marca manchada, associada a uma elite global distante que lucra às
custas das populações locais”.

Nenhum comentário:
Postar um comentário