O
fato dá cores a uma suposta manobra do PT com a intenção de facilitar a
efetivação de vários militantes em cargos públicos da administração federal.
Quem
ainda não leu vai agora ter a chance de ter e, claro, tirar suas próprias
conclusões.
O PT bolou um
jeito de “efetivar” como servidores a “cumpanherada” que aparelha cargos de
confiança desde o início do governo Lula, em 2003.
O Edital nº 48,
do Ministério do Planejamento, publicado na sexta (07), abre “concurso”
curioso, que prevê pontuação alta para quem tem “experiência” e pontuação baixa
para nota mínima nas provas escritas – afinal, qualificação não é o forte dos
que ocupam esses cargos.
O concurso para
“Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental”, sob medida,
oferecerá R$ 13.400,00 de salário inicial.
Qualificação para
quê?
Candidato com
doutorado, mestrado, etc. terá de escolher um dos títulos para somar no máximo
50 pontos, no concurso.
Cada ano de
“experiência” rende 15 pontos em período máximo de 10 anos.
A petelhada
acumulará 150 pontos, contra 50 de quem tem PhD.
O Planejamento
admite que valoriza em “maior grau” a experiência para contar com pessoas com
bagagem profissional.
Ah, bom.

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