sexta-feira, 28 de junho de 2013

Partidos da base apoiam plebiscito, mas sugerem fim da reeleição na consulta

Presidentes de 10 partidos da base aliada e de líderes na Câmara e no Senado disseram à presidente Dilma Rousseff que apoiarão a convocação de um plebiscito sobre a reforma política, mas provocaram mal-estar ao propor um debate sobre o fim da reeleição e mandato de cinco na consulta popular e ao enfatizar que mudanças no sistema só devem vigorar em 2018.
Dilma e o PT vão insistir numa reforma que vigore em 2014.
A reportagem é de Vera Rosa, Tânia Monteiro e Ricardo Brito e publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira (28).
Embora a sugestão dos aliados tenha sido para que o fim da reeleição comece a valer a partir de 2018, não afetando a campanha de Dilma pelo segundo mandato, a simples referência ao assunto constrangeu o Governo.
O Estado apurou que, mesmo com a garantia de que eventual mudança não vai valer para ela, Dilma é contra incluir questões sobre o fim da reeleição no plebiscito.
Ela fará uma reunião ministerial nos próximos dias para avaliar o quadro político e enviará na segunda-feira (1º) ao Congresso uma mensagem sugerindo a convocação de plebiscito sobre a reforma política.
Apesar de aceitarem o plebiscito, senadores e deputados da base aliada admitiram não haver tempo hábil para uma reforma política profunda até outubro.

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