sexta-feira, 21 de junho de 2013

Ipea: Cai a parcela da renda de famílias pobres comprometida com remédios

As famílias mais pobres tinham, no período de 2008-2009, um comprometimento proporcional da renda com a compra de medicamentos 3,6 vezes maior que as famílias mais ricas.
A boa notícia é que essa diferença apresentou redução no período estudado, pois era de 5,3 vezes na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) de 2002-2003.
A comparação entre as duas últimas edições da POF, realizadas em 2002-2003 e 2008-2009, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), resultaram no Texto para Discussão nº 1.839 - Dimensões do acesso a medicamentos no Brasil: Perfil e desigualdades dos gastos das famílias, segundo as pesquisas de orçamentos familiares 2002-2003 e 2008-2009, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os autores são Leila Posenato Garcia, Luís Carlos de Magalhães, Ana Cláudia Sant’Anna, Lúcia Rolim de Freitas e Adriana Pacheco Aurea.
As POFs 2002-2003 e 2008-2009 revelam, respectivamente, que o gasto das famílias mais pobres com medicamentos era de 73% e passou para 66% da despesa com saúde, enquanto entre as famílias pertencentes ao grupo de maior renda, a proporção saiu de 26% para 29%.

Com informação da assessoria de imprensa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

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