Importadores
europeus vão solicitar aos fornecedores uma série de documentos que comprovem a
origem da mercadoria e a legalidade de sua cadeia de produção.
A
reportagem é de Cristina Mueller e Daniela Chiaretti e publicada pelo jornal
Valor nesta sexta-feira (03).
Como
no Brasil a fiscalização é falha, o número de fraudes, grande, e não há sequer
números confiáveis sobre produção de madeira na Amazônia, a decisão agitou o
setor.
O
órgão ambiental do Pará, por exemplo, estuda a implantação de chips nas árvores indicadas em projetos
de manejo para conseguir controlar melhor a atividade madeireira no Estado
brasileiro que mais exporta madeira nativa.
A
entrada em vigor, em 03 de março, da EUTR - sigla
em inglês para Regulamentação Madeireira da União Europeia - é o fim de um
processo que vem sendo discutido há dez anos.
A
partir de agora, quem quiser vender madeira ou produtos madeireiros (como papel
e celulose) aos europeus terá que submeter os documentos à análise de uma
autoridade europeia e cumprir o processo conhecido por "due
diligence".
Ou
seja, provar que está em conformidade com a legislação ambiental e fiscal do
país de origem.

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