Um
correspondente ao município de Ipanguaçu e o outro a Itajá.
Ambos
possuem o mesmo propósito: investigar a regularidade no funcionamento das
indústrias de cerâmica das duas cidades, especialmente quanto à obtenção do licenciamento
ambiental.
As
portarias que materializaram a instauração dos Inquéritos foram publicadas
quinta-feira (09) através do Diário Oficial do Estado.
A
representante do Ministério Público Estadual (MPE) explicou que as medidas têm por fim “a
necessidade de buscar soluções para a adequação ambiental das cerâmicas
situadas na comarca, seja na esfera administrativa, seja na judicial, havendo a
necessidade, outrossim, de, neste momento, levantar maiores subsídios para
embasar a atuação ministerial no enfrentamento de tal problemática”.
Ela
ponderou ainda que a região do Vale do Açu é conhecida como um importante polo
ceramista do RN, sendo igualmente notório que muitos empreendimentos poluidores
não atuam com o devido licenciamento ambiental, não servindo de escusa para a
não observância de tal obrigação legal a alegação da geração de empregos, sob
pena de perpetuar-se indefinidamente no tempo a situação de irregularidade em
que muitas cerâmicas funcionam, sem qualquer responsabilização ambiental pelos
danos gerados, considerando-se, ademais, que a par da geração de empregos há
também, por exemplo, a poluição atmosférica causada pelos empreendimentos em
questão a que toda a população está exposta.

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