quarta-feira, 8 de maio de 2013

Educação: ONG mapeia índices de analfabetismo no RN

No ano das celebrações do cinquentenário das “40 horas de Angicos”, método de alfabetização de adultos idealizado pelo educador Paulo Freire, a organização não governamental Observatório da Educação do RN recuperou as taxas de analfabetismo do Estado e de cada um dos 167 municípios, de acordo com os censos de 1991, 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A entidade considera “urgente que o Estado saia da posição de ser o 23º com a taxa de analfabetismo mais alta entre as unidades da Federação”.
Apenas dois municípios do RN têm taxas, em 2010, menores do que 10%: Natal e Parnamirim.
Parnamirim foi mais eficiente, pois em 1991 a taxa era mais alta e conseguiu decrescer mais do que a capital.
Um total de 17 municípios do RN tem taxas, em 2010, menores do que 20% e maiores que 10%.
Ainda assim, dos 17 municípios, seis tem taxas acima da média do Estado, que é de 17,8%.
Apenas sete, desses municípios, conseguiram decréscimo acima de 50% em 20 anos.
114 municípios do RN têm taxas, em 2010, menores do que 30% e maiores que 20%.
Dos 114 municípios, 71 possuem taxa entre 25,1% e 29,9%.
34 municípios do RN têm taxas, em 2010, entre 30% e 39%.
Nenhum dos 34 municípios conseguiu decréscimo acima de 49%.
Apenas dois municípios decresceram a taxa acima de 60%.
Há 27 municípios que decresceram entre 50% e 59,5%.
Outros 80 municípios decresceram entre 49,8% e 40%.
39 municípios decresceram entre 39,7% e 30,3%.
10 municípios decresceram entre 29% e 20,5%.
Oito municípios decresceram apenas entre 18,5% e 1,8%.
Um município por ter sido criado muito recente só tem dados do censo de 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário