segunda-feira, 22 de abril de 2013

Evangélicos atuam forte também em Assembleias

Em quase todas as Assembleias Legislativas do Brasil, o número de deputados evangélicos cuja atuação política é marcada por sua religião é bem maior que o de católicos.
Em todos os Estados, aqueles que se declaram católicos ainda são maioria da população.
A reportagem é de Lourival Sant’Anna e publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
Dos Estados mais ricos e populosos, o RJ é o que tem a maior fatia de evangélicos militantes em sua Assembleia Legislativa: 21%, próximos dos 29% de evangélicos na população.
A de SP também é expressiva: 11% de deputados evangélicos militantes para 24% de pessoas que se declararam evangélicas no Censo de 2010.
A região Norte é a que tem as maiores porcentagens.
A Assembleia Legislativa do AC apresenta a maior proporção de evangélicos militantes do País: 33% – exatamente a fatia de evangélicos na população.
A do AP vem em segundo lugar: 25% dos deputados buscam o voto dos evangélicos, que são 28% da população.
RO, com 17% de deputados evangélicos militantes, e PA, com 12%, vêm atrás.
MS, PR, DF, GO e ES também se destacam.
Todos os Estados têm evangélicos militantes em suas Assembleias.
Em contraste, em 13 parlamentos estaduais a reportagem não detectou nenhum deputado cuja fé católica seja relevante na sua atuação política.
Apenas no RN e na PB há a mesma proporção de evangélicos e católicos militantes: 4% e 1%, respectivamente.
Mesmo nesses casos, a desproporção é muito grande quando se compara com o contingente de fiéis nas respectivas populações: dentre os potiguares, 76% se declaram católicos e 15%, evangélicos; dos paraibanos, 77% são católicos e 15%, evangélicos.
No Estado mais católico do Brasil, o PI, não foi identificado nenhum militante dessa fé na Assembleia, que tem 6% de evangélicos engajados politicamente – para 10% de evangélicos na população.

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