Mesmo
com a carteira de trabalho obrigatória desde 1932, 20% de toda a mão de obra do
país ainda não têm carteira assinada, o que representa 18,6 milhões de
admitidos ilegalmente e que, portanto, não são atingidos pelos direitos da lei.
E
há ainda 15,2 milhões de trabalhadores por conta própria sem qualquer proteção,
por não contribuírem para a Previdência Social.
A
reportagem é de Cássia Almeida e Lucianne Carneiro publicada ontem (28) pelo
jornal O Globo.
Nascida
com 922 artigos, número que se mantêm até hoje, o conjunto de leis é objeto de
caloroso debate entre economistas e juristas: menos regulação aumentará ou não
a formalidade no mercado de trabalho?
E
os 70 anos da CLT chegam quando o mercado de trabalho passa por um dos melhores
momentos.
A
taxa de desemprego nunca esteve tão baixa, em 5,5% em 2012, os salários
continuam subindo mesmo com a inflação crescente e os empresários reclamam de
falta de mão de obra.
A
quantidade de normas — são mais de 1.700 regras, entre leis, portarias, normas
e súmulas trabalhistas vigentes no país — também é alvo de críticas e defesas.

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