segunda-feira, 22 de abril de 2013

BNDES abandona política de criação de "campeãs nacionais"

Luciano Coutinho
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abandonou a controvertida política de criação de "campeãs nacionais".
A informação é do presidente da instituição, Luciano Coutinho, que não concorda com o uso desse termo.
Ele declarou que a promoção da competitividade de grandes empresas de expressão internacional é uma agenda que foi concluída.
A reportagem é de Raquel Landim, Ricardo Leopoldo e Irany Tereza e publicada hoje (22) pelo jornal O Estado de São Paulo.
Ele afirma que a política tinha "méritos" e chegou "até onde podia ir", porque o número de setores em que o País tem potencial para projetar empresas líderes é "limitado".
O economista citou os segmentos de petroquímica, celulose, frigoríficos, siderurgia, suco de laranja e cimento.
Segundo ele, o BNDESPar, braço de investimentos do banco em empresas, está focado em setores inovadores, como tecnologia da informação, farmacêutico e bens de capital.
O incentivo às "campeãs nacionais" começou há seis anos, no governo Lula, quando Coutinho já ocupava o cargo de presidente do BNDES. 

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