sábado, 2 de março de 2013

Se dá certo lá, porque não cá?

Não tem como o seridoense não estufar o peito de orgulho e abrir um sorriso de orelha a orelha ao ver a progressão da proposta de criação da Universidade Federal do Seridó.
Ideia que tem arrebanhado a simpatia de muita gente de expressão – vide a adesão à iniciativa do arcebispo metropolitano de Natal e ex-bispo de Caicó, dom Jaime Vieira Rocha.
Projeto que brotou no âmbito da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó (Adese) – entidade sempre presente em defesa das causas seridoenses.
Cá de minha parte enxergo um contraponto no Vale do Açu, onde a simples concessão de ônibus escolar para estudantes em Assú, que tão somente têm os olhos voltados para o futuro, é motivo para gerar divisionismo social e privação por critério de renda.
Neste turbilhão há os que advogam, como solução à celeuma dos ônibus para os acadêmicos, que o exemplo do Seridó deveria ser seguido, se desfraldando uma bandeira em prol de uma instituição similar nesta região do Vale.
Concordo em gênero número e grau.
Mas, pondero sobre um aspecto, diria, intrigante.
Como uma intenção deste porte pode avançar se muitas lideranças e representantes de distintos segmentos não mexeram um cílio sequer no sentido de abraçar a sugestão de se instituir a Associação de Desenvolvimento do Vale do Açu que poderia ser a mola propulsora de uma campanha com este fim?
Será que a proposta é ignorada com total desdém só porque foi lançada pelo deputado estadual George Soares?
Teria havido nocividade e indolência do deputado em apontar este caminho como opção para Assú e região?
Se for porque saiu da cabeça do parlamentar, é muita mesquinharia e estupidez.
Ou não?

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