Mais
de 1.300 pessoas protestaram nessa terça-feira (1º), no final da tarde, na
Praça dos Três Poderes, em Brasília, em defesa da Constituição, dos direitos de
povos indígenas e quilombolas.
Participaram
da manifestação totalmente pacífica indígenas, quilombolas, ativistas,
estudantes, professores, pequenos agricultores, trabalhadores rurais sem terra
e moradores de Brasília.
A
reportagem é do Instituto Socioambiental (ISA).
Entoando
cantos e portando faixas e cartazes, os manifestantes saíram do acampamento
armado, na madrugada de ontem, em frente ao Congresso, e circularam pela Praça
dos Três Poderes, passando à frente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Palácio do Planalto.
Ela
faz parte da Mobilização Nacional Indígena, que começou segunda-feira (30) e vai
até sábado (05), quando a Constituição completa 25 anos.
Até
lá, estão previstos atos e atividades em pelo menos mais seis capitais e também
cidades do interior, além de Londres (ING), Paris (FRA) e Berlim (ALE).
Hoje
(02), às 17h, está marcado um ato em frente ao MASP, na Avenida Paulista, em SP.
As
reivindicações principais da mobilização são a demarcação das Terras Indígenas
e dos territórios quilombolas, a manutenção do atual procedimento demarcatório
dessas áreas e o arquivamento dos inúmeros projetos no Congresso que pretendem
restringir os direitos dessas populações, em especial sobre suas terras, como a
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 215/2000 e o Projeto de Lei
Complementar (PLP) nº 227/2012.
Os
representantes da mobilização solicitaram audiências com os presidentes da
Câmara, do Senado, do STF e da República.
As
lideranças indígenas também solicitaram um encontro com a bancada ruralista.
Até
agora, nenhum pedido foi respondido.
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