Imagem: Reprodução |
Além
disso, foi constatado que cerca de R$ 1,3 bilhão foram pagos em benefícios indevidos
durante dois anos, frisa informação de Cíntia Moreira, repórter da Agência do Rádio.
Segundo
o coordenador-geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento Social, João
Gabriel Pereira, a CGU também fez uma comparação entre as rendas registradas em
outras bases de dados oficiais com aquelas declaradas no Cadastro Único, para
identificar aquelas famílias que teriam fornecido informações falsas.
Como
resultado da auditoria, foram identificadas que mais de 2,5 milhões de famílias
com indícios de inconsistência cadastral recebiam os benefícios do programa.
Dependendo
do caso, o benefício foi bloqueado ou cancelado.
Nas
situações em que a irregularidade ficar comprovada, depois do processo administrativo,
vão ser aplicadas sanções legais, como a devolução de dinheiro e a
impossibilidade de voltar para o programa durante um ano.
De
outubro do ano passado até agora, foram cancelados 4,7 milhões de pagamentos
sob suspeita de irregularidades.
O
Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União e o Ministério de
Desenvolvimento Social pretendem fazer este tipo de auditoria todo mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário